segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

eppure, si muove...

Só por ter mostrado que andam a brincar com partituras de Lopes-Graça, Freitas ou Almeida, deixei toda a gente irritada.
Partituras com erros de ortografia no título e erros de edição a partir do primeiro compasso, não são bons trabalhos. Nem aqui, nem na Alemanha, nem na Líbia.
Como também não quero ir parar à fogueira, deixo de dizer o que é evidente.
e pur si muove, eppur si muove ou eppure si muove?
Eppure, non si muove!

2 comentários:

  1. É triste, de facto. As pessoas deviam ficar irritadas com as más edições, mas afinal o que as perturba é que se diga o que há a dizer acerca dessas edições. Andei a tocar notas erradas em peças de Lopes-Graça até ter tido acesso a fotocópias dos manuscritos; andei a teimar que certas notas escritas numa edição de uma obra de Joaquim dos Santos não podiam ser assim, até que fui ter com o compositor que me confirmou que não escrevera aquelas notas. Quando até nas notas há erros, que dizer do resto?

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  2. Pois é RC.
    Ando há vinte anos a dizer isso. Mas também encontra os mesmos erros em partituras de Rui Veloso ou Vitorino.Deve ser um desígnio nacional...

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