quinta-feira, 16 de junho de 2011

ministro, secretário de estado, director geral, chefe de secretaria

Os funcionários da cultura produzem uns «procedimentos concursais» em que justificam à milésima, para não usar a expressão de Catroga, o apoio ou não a determinados projectos. Claro que fico sempre excluído e percebo bem porquê.
Quanto aos «procedimentos concursais» — expressão bastante irritante — penso que o chefe de secretaria do quartel do meu avô resolvia o assunto sem necessitar de tanta justificação.
Coisas que o tempo resolve — arquivado. Coisas que nem o tempo resolve — lixo.

2 comentários:

  1. e fica excluído porquê?

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  2. Em primeiro lugar, os concursos estão virados para espectáculos, festivais ou concertos e as pontuações estão feitas a pensar nisso: n.º de espectadores, estreias, salas, produção, etc.
    Em segundo lugar, não consideram defesa do património a edição de música.
    Por último, quando apoiam a edição de uma partitura, sai normalmente um disparate tão grande que acabo por fazer aqui uma crítica. Essas coisas em Portugal pagam-se.

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