Nas universidades portuguesas não ensinam as regras da escrita de música, não ensinam os tipos de letra a usar numa partitura, não ensinam a paginar e não ensinam formatos, gramagens ou tipos de papel indicados para a impressão de música. Também não ensinam as dimensões adequadas para a leitura de diversos instrumentistas, nem quantos compassos deve ter uma linha ou quantas linhas deve ter uma página. Desconhecem problemas de dupla transposição e não sabem quantos compassos podem deixar com pausas numa parte instrumental.
Então o que fazem? Fazem partituras, claro! Parece um filme dos Monty Python.
Léxico: «grade de maré»
Há 22 horas
Encontrei o seu blog agora por acaso, estive a ler os posts que têm publicado e de facto fiquei curioso, diz mal de toda a gente, só você sabe da poda em Portugal e arredores, não há mais ninguém aqui no quadrado que saiba do ofício?
ResponderEliminarQue eu saiba a universidade de Aveiro têm a cadeira de edição no curriculum, o professor que ministra essa cadeira não sabe do que fala? A ESML também não ministra essa cadeira? È tudo incompetente?
Caro anónimo,
ResponderEliminarnão digo mal de ninguém. Só mostro alguns trabalhos publicados que estão cheios de erros de edição e como acho que os erros não são propositados, deduzo que sejam falta de cuidado ou conhecimentos. Se percebe alguma coisa do assunto, compre partituras portuguesas e veja. Ou então experimente ir tocar para uma orquestra e veja as partituras que tem na estante.
Normalmente compro tudo não tiro fotocopias, e posso-lhe dizer que as suas partituras são feias, não têm erros.... mas são feias, o layout é feio, os espaçamentos, os tamanhos, vê-se que são feitas por um teórico sem pratica de executante....
ResponderEliminarCaro anónimo,
ResponderEliminardeduzo que seja um executante com muita prática, que prefere partituras lindas, difíceis de ler e com erros.
Pode talvez pôr-lhes uma capa com qualquer coisa que lhe agrade...