Os governos usam a Dgartes para não dar apoios à cultura. Gastam
rios de dinheiro a pagar plataformas informáticas que não funcionem, a pagar
para alterar regulamentos, a pagar para criar critérios duvidosos, a pagar pontuações
duvidosas dadas por júris ditos imparciais, a pagar a juristas que fazem actas
imbatíveis, etc.
Depois disto tudo qualquer grupo que apresente um projecto
de trabalho de Janeiro a Dezembro tem a resposta em Junho e recebe o dinheiro
em Agosto.
Os partidos políticos que, de uma maneira geral, entendem
que Cultura é construir edifícios, Saúde é construir edifícios e Educação é
construir edifícios, não dizem uma palavra sobre o ano de quatro meses e a
dgartes fica feliz por conseguir eliminar uma centena de concorrentes com umas
manobras manhosas. Para este resultado não é preciso um ministro, nem um
secretário de estado, nem sequer um director geral. Basta um porteiro ou um
securitas.
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