quinta-feira, 17 de junho de 2010

tocam leve, levemente...

O estado gasta milhões a sustentar orquestras, escolas de música, associações, universidades e doutoramentos. No entanto, edição de partituras para que a música portuguesa possa ser tocada, cá e lá fora, nada. Todos os governos acham que uns gatafunhos num papel servem para isso? Não servem.
Ou será que é preferível que ninguém toque autores portugueses? Se calhar é isso...

2 comentários:

  1. Por acaso caro José neste caso tenho que manifestar o meu desacordo com o "alvo" que escolheu. Penso que é justo que exista também incentivo à publicação de partituras de músicos portugueses. No meu modesto contributo procuro ajudar no que é possível, não acho que é os "milhões" que vê a suportarem escolas de música, orquestras ou outros devam ser vistos como os "inimigos" da boa publicação de partituras de autores portugueses, antes pelo contrário. Confesso que como membro não remunerado de uma direcção de uma escola de música me senti um pouco tocado pelo que escreveu. Não me considero um inimigo da publicação de autores portugueses antes pelo contrário ...

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  2. Caro Fernando, acho muito bem que existam as escolas, as orquestras e as universidades. O que quero dizer é que falta uma política cultural que ajude a divulgar os autores portugueses. Tanto quanto sei não existe e é pena. O alvo é esse - a política inexistente.

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